Por: Érica Vanessa / Fotos: Fábio Compacto
No dia 9 de novembro e ontem ( dia 12), o prefeito Oliveira Júnior deu ordem de despejo sem mandato judicial. Já houve dois casos de tal natureza e ontem o proprietário de seu estabelecimento de trabalho chegou para fazer as suas atividades diária quando teve a surpresa de não encontrar seus pertences. Os responsáveis por executar a ordem do prefeito, tinham saído minutos antes do local. O comerciante conhecido apenas como Zezinho, dirigiu-se a residência do prefeito para que o mesmo prestasse esclarecimentos, até mesmo porque o trabalhador não havia sido comunicado da ação.
O irmão do prefeito compareceu a delegacia, registrando uma queixa contra o comerciante despejado com argumentos de que Zezinho invadiu sua residência. A polícia foi até o local do despejo e fez a averiguação, revistando o despejado mas não encontrou nenhuma arma ou objeto que identificasse o comerciante como invasor e logo após, foi convidado a ir até a delegacia. Essa movimentação atraiu a atenção dos populares, que acompanharam o comerciante até a delegacia da cidade, onde permaneceram até a liberação do despejado.
Os comerciantes estão apreensivos pois não sabem até onde vai seguir essas ordens de despejo, e eles pedem ajuda as aoutoridades do muunicipio para tomar as devidas providências.
Como perguntar não ofende, vamos aos questionamentos:
– Do que vão viver esses trabalhadores, se eles são despejados dos seus comércios?
– Por quê o prefeito Oliveira Júnior está tomando tais atitudes, SEM ordem judicial?
– E o que o prefeito vai fazer pra auxiliar os comerciantes despejados?
Dois anos passam rápido, e vai ter novamente as eleições para a prefeitura de todas as cidades do Piauí, incluindo Miguel Alves.
O povo está atento as movimentações ocorridas na cidade, portanto esse mesmo povo que coloca as pessoas no poder pode também retirar.
Tentamos na tarde deste sabado entrar em contato com o Sr. Prefeito e não obtivemos exito. Fica também aberto o espaço para possiveis esclarecimentos a sociedade.
Confira as fotos:
Comércio desocupado;
Populares acompanhando a movimentação;
Momento em que o comerciante foi revistado;
Comerciante foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos;
A população acompanhou o comerciante até a delegacia;
Populares só sairam da frente da delegacia após a liberação do trabalhador;