Uma voz miguel-alvense ecoa ao longe reclamando do atraso de nossa terra

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    Recebi um email do nosso amigo Edival Silva, hoje residente em manaus – AM, no qual mostra toda sua indignação diante do estado de coisas que acontecem no nosso querido Miguelaves.
    “Miguel Alves!!!
    …é preciso que nosso povo tire da cabeça aquela ideia infame, de que ninguém olha prá nós, de que “tanto faz como tanto fez“ pois o tempo vai passando e temos é que agir, lembra do tempo em nós tínhamos a maior vontade de ter um jornal produzido, editado por nós mesmos, indo a Teresina, somente para fazer a impressão? O Jornal “O GRITO“, nos anos 80 (somente 3 ou 4 edições, como sempre, as finanças degolavam nossos desejos e projetos) no último mandato do Sr. Jesus Rego, a exemplo de outras tentativas ocorridas nos principais colégios da cidade, e tudo isso valeu a pena, hoje, temos Assis Dutra, blogueiro, participante de um jornal de grande circulação no estado, além de poder ser lido e visto em qualquer lugar do planeta pela internet, e isso é pouco? Claro que não, e ainda temos o Nilo, com sua coluna social, passando a todos nós que estamos distantes, os acontecimento sociais do município além do Ronyel Castro, que mandou bem com aquela reportagem sobre negligencia médica no hospital Pedro Vasconcelos, que culminou com o falecimento de uma jovem, além de tantas outras notícias importantes. Isso vai mostrando ao mundo o valor de se ser Miguel Alvense, o que sobremaneira, merece nossos aplausos.
    Então, porque os políticos de nossa terra, são os únicos cidadãos, a se conformarem com as migalhas que já nem caem mais da mesa do “grande poder“ estadual, o que já é sabido, daquele mato não sai mais coelho algum, e não dão a cara a tapa, arriscam, se juntam (não importa partido) pois o que tá em jogo, é a sobrevivência com qualidade do município, e corajosamente peitem qualquer um (de fora) que venha contra essa vontade, e façam valer o direito de se ter um representante na Assembleia, será que não temos nenhum macho nessa terra, com peito pra defender essa bandeira, ou somos uma população composta de homens fracos, covardes, que se conformam com qualquer abraçinhos ou tapinhas nas costas? É muito pouco. Precisamos ousar, ou estaremos fadados a ser o “TERRENO“ eternamente, mas, eu, não quero isso para minha querida Miguel Aves.
    A tí minha Miguel Alves, querida, o meu amor, desejando que no limiar dos teus Cem anos, possamos juntos comemorar o teu progresso, vislumbrado principalmente na coragem e tomada de atitude por parte daqueles que recebem a confiança do teu povo pra te fazer ser grande, assim o façam e não se acovardem diante de pequenas pedras que possam aparecer no meio do caminho”.

    COMENTÁRIO MEU: Quando criamos o jornal O GRITO no início dos anos 80, lançamos como slogan: UM ECO QUE SE OUVE AO LONGE”. Perdurou por pouco tempo, mas foi sem dúvida uma grande ideia e um aprendizado da cidadania para mim, para o Edivaldo Silva e para o Paulo Taveres.

    Os anos passaram, cada um de nós seguiu o seu caminho, porém, sem deixar de cultuar o amor por nossa terra. Hoje o Edivaldo está morando em Manaus, eu estou em Teresina, mas sempre com o pé em Miguel Alves, e o Paulo Tavares está lá na terrinha participando efetivamente do seu cotidiano.

    Ao Edivaldo agradeço pelo belo e oportuno texto, diga-se de passagem, coerente com a realidade de nossa terra.

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