A força do movimento estudantil está de volta

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Foto: Portalodia.com

O movimento estudantil brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social, contra o regime militar, Sua força adveio da capacidade de mobilizar através das suas entidades representativas – UNE (União Nacional dos Estudantes), UEES (União Estaduais dos Estudantes) e os DCE’s (Diretórios Centrais dos Estudantes universitários), além da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. Grandes manifestações populares aconteciam por todos os recantos do Brasil em defesa da democracia.

Em meados da década de 80 o movimento Direto já idealizado por políticos de oposição ao governo militar, aquecido pela força do movimento estudantil mobilizou o país. Porém, foi no ano de 1992, quando milhares de jovens foram às ruas, de caras pintadas, pedir o impeachment do então presidente Fernando Collor, que o movimento estudantil mostrou o seu poder de mobilização social.

Entretanto, a força do movimento foi apenas por um breve período, pois entrou em declínio por conta do comprometimento político das suas entidades representativas, que na última década passaram a ser aliadas do governo. Os caras pintadas sumiram, por conseguinte, as ruas e as praças dos grandes centros urbanos do nosso país ficaram desertas, silenciaram, mesmo diante de tantos escândalos que brotaram dos porões do poder e de incontidas injustiças sociais. E onde estavam os jovens? Nas escolas fazendo o seu dever, nas boates curtindo a agitação noturna, enquanto nas ruas o vento fresco e o mau cheiro da corrupção se espalhavam por todos os lugares.

Eis que de repente, numa das capitais que ainda curte, infelizmente, velhos costumes provincianos, jovens estudantes resolveram deixar as salas de aulas e esqueceram a curtição noturna, e foram às ruas protestar contra o aumento da passagem de ônibus coletivos e reivindicar um sistema de transporte mais eficiente para a capital, por um preço mais justo. Prefeitura e empresários e até mesmo alguns setores da imprensa a princípio desdenharam, achando talvez que aqueles caras limpas não seriam capazes de sustentar uma mobilização que perdurasse por um dia. Enganaram-se completamente.

Foram cinco dias de intensa mobilização popular que modificou o cotidiano da cidade. Sofrimento para os trabalhadores que tiveram de passar horas e horas nas paradas esperando um ônibus. Preocupação para a prefeitura que de forma intransigente não queria ouvir a mensagem do movimento. Irritação para os empresários que dominam o transporte coletivo da capital, por verem ônibus sendo depredados e até queimados. Força para a estudantada que viu a sua mobilização ter repercussão nacional.

Por fim, a fúria estudantil venceu a batalha. A prefeitura recuou e suspendeu o aumento da passagem de ônibus coletivo de R$ 2,10. Sensibilidade do poder público municipal? Não. A suspensão do aumento se deu por força da mobilização popular que assustou o poder. E se vendo acuado, o prefeito revogou o decreto que consignava o tão contestado aumento.

Hoje a cidade retorna ao seu curso normal. Os jovens batalhadores certamente voltaram a pensar nos livros e na curtição, depois de terem dado à Teresina, ao Piauí e ao Brasil uma demonstração clara de que a fúria estudantil não morreu, estava apenas hibernando, mas agora resolveu acordar, e acordou com força e altivez, queimando ônibus, distribuindo flores e abalando as estruturas do poder, com a irreverência e a audácia de uma juventude destemida, da qual o Brasil precisa tanto.

Que a fúria estudantil da capital contagie os jovens estudantes de Miguel Alves no sentido de derrotar aqueles que querem perpetuar o atraso em nossa querida terra.

O movimento estudantil brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social, contra o regime militar, Sua força adveio da capacidade de mobilizar através das sua entidades representativas – UNE (União Nacional dos Estudantes), UEES (União Estaduais dos Estudantes) e os DCE’s (Diretórios Centrais dos Estudantes universitários), além das UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

Grandes manifestações populares aconteciam por todos os recantos do Brasil em defesa da democracia. Em meados da década de 80 o movimento Direto já idealizado por políticos de oposição ao governo militar, aquecido pela força do movimento estudantil mobilizou o país. Porém, foi no ano de 1992, quando milhares de jovens foram às ruas, de caras pintadas, pedir o impeachment do estão presidente Fernando Collor, que o movimento estudantil mostrou o seu poder de mobilização social.

Entretanto, a força do movimento foi apenas por um breve período, pois entrou em declínio por conta do comprometimento político das suas entidades representativas, que na última década passaram a ser aliadas do governo. Os caras pintadas sumiram, por conseguinte, as ruas e as praças dos grandes centros urbanos do nosso país ficaram desertas, silenciaram, mesmo diante de tantos escândalos que brotaram dos porões do poder e de incontidas injustiças sociais. E onde estavam os jovens? Nas escolas fazendo o seu dever, nas boates curtindo a agitação noturna, enquanto nas ruas o vento fresco e o mau cheiro da corrupção se espalhavam por todos os lugares.

Eis que de repente, numa das capitais que ainda curte, infelizmente, velhos costumes provincianos, jovens estudantes resolveram deixar as salas de aulas e esqueceram a curtição noturna, e foram às ruas protestar contra o aumento da passagem de ônibus coletivos e reivindicar um sistema de transporte mais eficiente para a capital, por um preço mais justo. Prefeitura e empresários e até mesmo alguns setores da imprensa a princípio desdenharam, achando talvez que aqueles caras limpas não seriam capazes de sustentar uma mobilização que perdurasse por um dia. Enganaram-se completamente.

Foram cinco dias de intensa mobilização popular que modificou o cotidiano da cidade. Sofrimento para os trabalhadores que tiveram de passar horas e horas nas paradas esperando um ônibus. Preocupação para a prefeitura que de forma intransigente não queria ouvir a mensagem do movimento. Irritação para os empresários que dominam o transporte coletivo da capital, por verem ônibus sendo depredados e até queimados. Força para a estudantada que viu a sua mobilização ter repercussão nacional.

Por fim, a fúria estudantil venceu a batalha. A prefeitura recuou e suspendeu o aumento da passagem de ônibus coletivo de R$ 2,10. Sensibilidade do poder público municipal? Não. A suspensão do aumento se deu por força da mobilização popular que assustou o poder. E se vendo acuado, o prefeito revogou o decreto que consignava o tão contestado aumento.

Hoje a cidade retorna ao seu curso normal. Os jovens batalhadores certamente voltaram a pensar nos livros e na curtição, depois de terem dado à Teresina, ao Piauí e ao Brasil uma demonstração clara de que a fúria estudantil não morreu, estava apenas hibernando, mas agora resolveu acordar, e acordou com força e altivez, queimando ônibus e distribuindo flores e abalando as estruturas do poder, com a irreverência e a audácia de uma juventude destemida, da qual o Brasil precisa tanto.

Que a fúria estudantil da capital contagie os jovens estudantes de Miguel Alves no sentido de derrotar aqueles que querem perpetuar o atraso em nossa querida terra.

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