Em Miguel Alves os professores da Rede Estadual de Ensino do quadro efetivo aderiram à greve deixando os alunos sem aulas que tiveram início ontem, 27 de fevereiro, e já na data de hoje,(28/02) os alunos ao retornarem as aulas não encontraram os seus professores na escola. E segundo informações, é que a proposta salarial apresentada pelo governo do Piauí aos profissionais da Educação em greve não agradou à classe.
Na Assembleia-Geral ocorrida nesta última segunda – feira (04.03), cerca de dois mil servidores repudiaram a iniciativa do governo. Pois muitos alegam que a proposta não contempla os técnicos e demais servidores da área.
O que mais irritou a categoria, em particular os professores, é que a tal proposta do governo não respeita as diferenças que há entre as classes e níveis dos docentes. Ou seja, o Governador Wilson Martins e o Secretário de Eduação, Átila Lira propõem apenas aplicar um acréscimo linear de R$ 163,15 no piso do pessoal quarenta horas, e a metade disso no salário-base dos professores que trabalham um turno. Essa política nivela por baixo todo o pessoal docente, independentemente de que tenha titulação ou não.
Na avaliação do Grupo Dever de Classe, é apresentar uma contraproposta ao governo baseada na Lei do Piso Nacional dos Docentes (R$ 1.597,85 para o professor classe A nível I).
RESUMO DA PROPOSTA DO GOVERNO
Professores 20 horas, independentemente de classe, níveis e/ou quaisquer vantagens ou descontos: some R$ 81,57 ao seu salário-base. O resultado é seu novo piso bruto.
Professores 40 horas, independentemente de classe, níveis e/ou quaisquer vantagens ou descontos: some R$ 163,15 ao seu salário-base. O resultado é seu novo piso bruto.
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