A partir do próximo dia 12, até o dia 22 de novembro de 2014 o bairro Santa Cecília em Miguel Alves que traz o nome da sua padroeira estará em clima de muitas festas. Como de costume, vem acontecendo a cada ano que se passa nesta época do ano, os festejos de Santa Cecília. E durante todas as noites serão realizadas novenas na Capela de Santa Cecília ministrada pelo Pe. Delcimar dos Santos, Padre Jailton Pinheiro e equipe organizadora do bairro. E logo em seguida, os leilões.
Este ano o Festejo de Santa Cecília vem trazendo o tema:
Pela Intercessão de Santa Cecília livra-nos de todos os males. E o Lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou.
Vá lá, você e sua família e faça parte do Banquete Eucarístico em louvor a gloriosa Santa Cecília.
A abertura acontecerá a partir das 06:00h com Repicar dos Sinos e Fogos. Seguida de café da manhã na residência de Dona Guilhermina, bairro Mangueirão.
A partir das 12:00h será celebrado terço. 17:00h – Procissão até a Capela Santa Cecília saindo da casa de Dona Guilhermina. Terminando com a celebração da missa(Pe.Delcimar).
Além do lado religioso, o festejo de Santa Cecília também estará disponibilizando a todos os seus visitantes barracas com bebidas e muitas comidas típicas deliciosas. Vá lá, e prestigie!
CONHEÇA A HISTÓRIA DE SANTA CECÍLIA,
A PADROEIRA DOS MÚSICOS.
Santa Cecília é uma santa católica, padroeira dos músicos. Não se tem muitas informações sobre a vida de Santa Cecília. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre a sua existência.
Segundo a Paixão de Santa Cecília, escrita no século V, Cecília seria da nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância. Os pais de Cecília, sem que a filha soubesse, prometeram-na em casamento a um jovem patrício romano, chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar este contrato, a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Da alegria geral que estampava nos rostos de todos, só Cecília fazia exceção. A túnica dourada e alvejante peplo que vestia não deixavam adivinhar que por baixo existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza. Estando só com o noivo, disse-lhe Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal. Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano vivamente impressionado com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou ao irmão Tibúrcio o que tinha passado e conseguiu que também este se tornasse cristão. Turcius Almachius, prefeito de Roma, teve conhecimento da conversão do dois irmãos. Citou-os perante o tribunal e exigiu peremptoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da formal recusa, foram condenados à morte e decapitados. Também Cecília teve de comparecer na presença do irredutível juiz. Antes de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os sabia bem guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres. Almachius, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se extraordinariamente e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e obrigada a render homenagens aos deuses. De fato foi conduzida ao lugar determinado, mas com tanta convicção falou aos soldados da beleza da religião de Cristo, que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses. Almachius, vendo novamente frustrado seu estratagema, deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília experimentou uma proteção divina extraordinária e embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, a serva de Cristo nada sofreu. Segundo outros, a Santa foi metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa. Almachius recorreu, então, à pena capital. Três golpes vibrou o algoz sem conseguir separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar, dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte. Foi enterrada na Catacumba de São Calisto. As diversas invasões dos godos e lombardos fizeram com que os Papas resolvessem a transladação de muitas relíquias de santos para igrejas de Roma. O corpo de Santa Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o jazigo. Uma aparição da Santa ao Papa Pascoal I (817-824) trouxe luz sobre este ponto. Achou-se o caixão de cipreste que guardava as relíquias. O corpo foi encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado. O esquife foi achado em um ataúde de mármore e depositado no altar de Santa Cecília. Ao lado da Santa acharam seu repouso os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo. Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o túmulo de Santa Cecília e o corpo encontrado ainda na mesma posição descrita pelo papa Pascoal. O escultor Stefano Maderno que assim o viu, reproduziu em finíssimo mármore, em tamanho natural, a sua imagem. A Igreja ocidental, como a oriental, tem grande veneração pela Mártir, cujo nome figura no cânon da santa Missa. O ofício de sua festa traz como antífona um tópico das atas do martírio de Santa Cecília, as quais afirmam que a Santa, nos festejos do casamento, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. Desde o século XV, Santa Cecília é considerada padroeira da música sacra e dos músicos. Sua festa é celebrada no dia 22 de novembro, dia da música e dos músicos.
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