Deputado Oliveira Neto apresenta requerimento para ser discutido em audiência pública o tema bullying no ambiente escolar

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 Audiência pública na ALEPI  visa debater bullying e outros atos violentos no ambiente escolar

 

DEPUTADO  ESTADUAL OLIVEIRA NETO EM DESTAQUE!

 

POR COLUNISTA SOCIAL NILO ARAÚJO

 

 

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Preocupado com o cenário alarmante de casos envolvendo o jovem e a violência no ambiente escolar, o deputado estadual e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Juventude, Oliveira Neto (Cidadania23), apresentou um requerimento nesta quarta-feira (27), para discutir o tema em audiência pública, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

O deputado pontuou que o recente fato envolvendo o massacre na cidade de Suzano, em São Paulo, é um sinal de alerta aos demais Estados do país. Há 14 dias, dois adolescentes invadiram a escola estadual Raul Brasil e mataram oito pessoas, dentre as quais estudantes e colaboradores da instituição de ensino.

“Precisamos tomar como exemplo esse caso de Suzano e trabalharmos, aqui no Piauí, a prevenção e outras medidas para que possamos entender e ajudar os nossos jovens. Por essa razão, convocamos essa audiência pública para escutarmos o Estado, no que já vem sendo realizado, e outras entidades envolvidas nesse aspecto“, explicou Oliveira Neto, que aguarda a aprovação do requerimento.

Bullying no Brasil�
Os dados do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), do ano de 2015, apontam que no Brasil aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas. O relatório é baseado na resposta de adolescentes de 15 anos que participaram da avaliação. No Brasil, 17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying “algumas vezes por mês”; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, ser alvo de piadas; 4,1%, serem ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles e 7,9% são alvo de rumores maldosos. Com base nos relatos dos estudantes, 9% foram classificados no estudo como vítimas frequentes de bullying, ou seja, estão no topo do indicador de agressões e mais expostos a essa situação.

 

 Com informações da assessoria

 

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