Em 2010 tudo girou em torno da política, extamente por ser um ano de eleição. As discussões sobre as composições políticas foram intensas de tal modo que muitos e graves problemas que afetam a nossa sociedade, como a violência, por exemplo, não tiveram a devida atenção dos políticos e da mídia.
Pois bem, já estamos em 2011. Ano em que pela primeira vez na história republicana do nosso país uma mulher toma posse como presidente da república. Por isso é hora de pensar diferente, embora se perceba que neste momento há uma intensa correria pelos corredores dos palácios na busca por espaços políticos, tanto no plano nacional quanto nos estados. Ao que parece, nem mesmo uma mulher será capaz de inibir “o toma lá dá cá”, regra básica dos políticos brasileiros.
Deixando de lado o malabarismo que ocorre nos corredores do Planalto, falemos então do nosso chão amado chamado Piauí, onde a disputa por cargo no novo governo está acirrada entre os herdeiros do poder. Cada um querendo a sua parte. Do jeito que vai o que sobrará para o povo piauiense?
O que sobrará então para o nosso Miguelaves? Apenas as promessa e embromações do governo passado, que deixou como legado para o povo miguel-alvense apenas uma estrada esburacada, outra inacabada, uma saúde sucateada? E o que mais merecemos?
Miguelaves não pode ser tratado pelo governo como terra de ninguém. É preciso que os seus representates (prefeito, vereadores e lideranças partidárias) se movimentem e cobrem dos deputados uma atitude mais forte em defesa dos interesses do nosso município. É preciso pensar diferente e mostrar para o governo que Miguelaves é Piauí e não pode ser excluído, como foi, nos oito anos de governo petista.