Miguel Alves:cenário de obras mal feitas e inacabadas.

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Em março do ano passado foi inaugurado o novo reservatório da AGESPISA em Miguel Alves, com capacidade para 450 mil litros de água. Seis meses depois a estrutura da caixa não resistiu, provocando um desabamento que causou pânico na cidade, deixou algumas casas inundadas. Esforços foram feitos para se encontrar um meio de não deixar a população sem água, até que fosse feita a recuperação do reservatório. A construtora responsável pela obra foi acionada para rever o problema. A recuperação foi feita, porém, o serviço foi de quinta categoria, e por conta disso a caixa nunca foi utilizada. Está lá, no alto da Pontual, imponente, contudo, sem serventia, símbolo de uma cidade que vive à margem do progresso.

Enquanto isso, a população de vez em quando é obrigada a passar o dia sem água. Se faltar energia na cidade, falta água na torneira das residências; quando é necessário desligar as bombas para fazer a manutenção do sistema, falta água nas torneiras. E assim o povo de Miguel Alves vai se habituando a esta nova realidade, fruto de uma obra que consumiu muita grana, que saiu do bolso do próprio consumidor que todo mês paga caro por um serviço de péssima qualidade.

Até quando vai perdurar essa realidade? Quando é mesmo que a imponente Caixa d’água da AGESPISA vai ser recuperada de verdade para solucionar de uma vez por toda o problema do abastecimento de água de nossa cidade? Fui informado por um servidor da AGESPISA de Miguel Alves que o problema é muito mais sério do que se possa imaginar. Isso porque a construtora responsável pela obra se nega a fazer novamente o serviço. A AGESPISA, por sua vez, está impossibilitada de contratar outra construtora, por foca de lei. O negócio é sério em Miguel Alves.

Pra completar o cenário de obras mal feitas ou paralisadas no nosso pedacinho de chão, cito a construção da estrada ligando Miguel Alves a Porto. Uma obra que começou bem e avançou muito, mas parou. A construtora contratada foi embora. E só restou poeira. E até hoje uma pergunta ronda pelas ruas esburacadas de Miguelaves: Quando é mesmo que a obra vai ser reiniciada? Se é que ainda vão lembrar dela um dia. Mas vão, pois os palanques estão sendo armados.

Miguelaves é Miguelaves.

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