Por ocasião do aniversário de Miguel Alves, dia 24 de maio o prefeito garantiu mais uma vez que no dia 19 de setembro, na abertura dos festejos do nosso padroeiro o asfaltamento da Avenida Desembargador Simplício Mendes seria inaugurado. A população ouviu e esperou o cumprimento da promessa, embora com um certo ar de desconfiança.
Setembro chegou e começou então aquela teimosia na cidade, uns dizendo que o asfalto ia chegar, outros afirmando que não. Para surpresa dos “contra” e para felicidade geral dos amigos do prefeito, o asfalto chegou. A obra começou. E começou de forma meio esquisita. Como se diz na gíria, de trás pra frente. Isso deixou muita gente de orelha em pé e uma pergunta solta no ar. Ora, se vai ser asfaltada a avenida toda por que não iniciar a obra lá do começo, que seria o curso normal do serviço? Algumas justificativas pálidas foram dadas por aqueles que têm o dever de defender a atual administração.
Todavia, como Miguelaves é Miguelaves, cheio de entretantos e poucos finalmentes, a obra parou inexplicavelmente. O asfalto desceu na esquina do Hotel da dona Haidêe subiu direto circulou a igreja e bateu em retirada, deixando as pessoas sem entender nada do que estava acontecendo. Conversa vai, conversa vem, e agora só depois dos festejos de São Miguel. Pelo menos é esta a nova versão que o pessoal ligado ao prefeito está espelhando. Tomara que seja verdade, pois Miguel Alves não merece essa brincadeira de mau gosto. Que asfalto mais complicado?
Infelizmente, no entanto, em terra do faz de conta acontece dessas coisas. E em Miguel Alves, para tristeza geral dos seus filhos, a realidade é esta. O faz de conta toma conta e abastece as contas de quem vive por conta, sem se importar com os que pagam a conta, por entender que eles não se dão conta do valor da conta.